sexta-feira, 15 de junho de 2012

REVISÃO PARA PROVA PMC E DIONE


PMC FILOSOFIA PROFESSOR IRZAIR CIRO CORREA
REVISÃO CAP. 5 PÁGINA 50-57
PRINCIPAIS PERÍODOS DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA.
1) A filosofia está na história porque manifesta e exprime os problemas e as questões que, em cada época de uma sociedade, os homens colocam para si mesmo diante do que é novo e ainda não foi respondido. A filosofia tem uma história porque as respostas, soluções e novas perguntas oferecidas diante de cada época tornam-se saberes adquiridos que outros filósofos perseguem ou, frequentemente, tornam-se novos problemas que outros filósofos tentam resolver.
2) A ideia da criação do mundo a partir do nada, de pecado original do homem, de Deus como trindade uma, de encarnação e morte de Deus, de juízo final ou de fim dos tempos e a ressurreição dos mortos, etc...Também explicou como o mal pode existir no mundo, já que tudo foi criado por Deus, que é pura perfeição e bondade. Essas ideias são dogmas porque são reveladas por Deus, e, logo, irrefutáveis e inquestionáveis.
3) Havia os que julgavam fé e razão irreconciliáveis e a fé superior a razão, os que julgavam fé e razão conciliáveis, mas subordinavam a razão a fé, e os que julgavam fé e razão irreconciliáveis, mas afirmavam que cada uma delas tem seu campo próprio de conhecimento e não devem misturar-se.
4) A diferença e separação entre infinito (Deus) e finito (homem, mundo); a diferença entre a razão e fé (a primeira deve se subordinar a segunda);  a diferença entre corpo (matéria) e alma (espírito).
5) Primeiro: a linha proveniente dos três diálogos de Platão (Banquete, Fédon, Fedro) segundo: a linha originada dos pensadores florentinos que valorizava a vida ativa (política) e defendia a liberdade de suas cidades; e para finalizar: aquele que propunha o ideal de homem como artífice do seu próprio destino tanto por meio do conhecimento quanto por meio da política, das técnicas e das artes.
6) Porque já não se pode admitir que a razão humana fosse capaz de conhecimento verdadeiro e que a verdade fosse universal e necessária, sobretudo devido ás guerras religiosas, ás descobertas de povos inteiramente diferente dos europeus,ás disputas e querelas filosóficas e teológicas.
7) Trata-se de uma das mudança teóricas fundamentais da filosofia moderna para vencer o ceticismo. Considerando a dúvida da razão humana para conhecer a realidade exterior e o homem, o ponto de partida da filosofia passa a ser a reflexão, isto é, o sujeito do conhecimento volta-se para si mesmo para saber se é capaz de conhecimento verdadeiro. Cogito ergo sum.
8) A natureza a partir de Galileu é concebida como um sistema ordenado de causas e efeitos cuja estrutura profunda e invisível é matemática. Essa concepção leva ás ideias de experimentação cientifica e de tecnologia porque, podendo-se explicar e representar matematicamente as relações de causas e efeitos que produzem conserva-se ou destroem todas as coisas.
9) Porque na filosofia moderna há uma enorme confiança na capacidade e no poder da razão humana, devido a convicção de que se pode explicar o universo mecânica e matematicamente.
10) Pela razão o homem pode conquistar  a liberdade e a felicidade social e política. A razão é capaz de aperfeiçoamento e progresso, e o homem é um ser perfectível. O aperfeiçoamento da razão se realiza pelo progresso das civilizações. Há diferença entre natureza e civilização.

REVISÃO PARA PROVA PMC E DIONE


PMC FILOSOFIA PROFESSOR IRZAIR CIRO CORREA
REVISÃO PARA PROVA
Períodos e campos de investigação da filosofia grega p. 40-49
1.  Período pré socrático ou cosmológico; período socrático ou antropológico; período sistemático; período helenístico ou greco-romano.
2. A cosmologia pré socrática é uma explicação racional e sistemática sobre a origem da natureza, da qual os seres humanos fazem parte. Não admite a criação do mundo a partir do nada, mas afirma a geração de todas as coisas por um principio natural de onde tudo vem e para onde tudo retorna.
3. Kinesis, em grego, significa movimento. Por movimento os gregos não entendem apenas a mudança de lugar ou a locomoção, mas toda e qualquer alteração ou mudança qualitativa ou quantitativa de um ser, bem como seu nascimento e seu perecimento. Esse movimento das coisas e do mundo chama-se devir e segue leis rigorosas que o pensamento conhece. Essa idéia é central para o pensamento pré socrático porque nesse período a filosofia se ocupa fundamentalmente com a origem do mundo e as causas de transformações na natureza.
4. Ensinavam técnicas de persuasão para os jovens, de modo que, numa assembléia soubessem ter fortes argumentos. Diziam também que os ensinamentos dos filósofos cosmologistas estavam repletos de erros e contradições e que não tinham validade para polis.
5. Sócrates diziam que os sofistas não eram filósofos, pois não tinham a mor pela sabedoria e nem respeito pela verdade, defendendo qualquer idéia, se isso fosse vantajoso e que, antes de querer persuadir os outros, cada deveria, primeiro e antes de tudo, conhecer-se a si mesmo.
6. Pretendia buscar a verdade de uma coisa, de uma idéia, de um valor. Ao fazer suas perguntas referindo-se a idéias, valores, práticas e comportamentos que julgavam certos e verdadeiros fazia com que os atenienses descobrissem, surpresos, que não sabiam responder e que nunca tinham pensado em suas crenças, seus valores e suas idéias. Buscava a essência e conceito porque isso não se encontra pela percepção sensorial, mas pelo pensamento.
7. Porque ao fazer a juventude pensar se tornara um perigo para os que detinham o poder.
8. Porque ao contrário do período cosmológico no qual os filósofos buscavam conhecer causas e origens da natureza, no período socrático no qual consolidou uma nova classe social de caráter democrático, as questões humanas passaram a ser centro das preocupações e investigações, e tais questões buscavam compreender qual era o lugar do homem no mundo.
9. Em grego, “meta” significa “o que vem depois”. Trata-se das ciência teoréticas que estuda o ser puro. ( o ser enquanto ser).
10. Do conhecimento do ser, isto é, da realidade fundamental e primordial de todas as coisas; do conhecimento das ações humanas ou dos valores e da finalidade da ação humana; do conhecimento da capacidade humana de conhecer, isto é, o conhecimento do próprio pensamento em exercício.
11. O campo do conhecimento formado pelo conjunto da metafísica e da teologia que investiga o ser, a realidade fundamental e primordial de todas as coisas.