terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

violencia no trânsito


Terça feira, 04 de fevereiro de 2014
Edição nº 13812 04/02/2014  
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Fim de semana marcado por violência

No total, as autoridades policiais registradas seis mortes no trânsito e quatro assassinatos na região metropolitana


Acidentes com vítimas fatais envolvendo motocicletas são frequentes na região metropolitana e as razões são diversas
ADILSON ROSA
Da Reportagem

Com seis mortes, o trânsito na Grande Cuiabá foi um dos mais violentos dos últimos meses, sendo que a maior parte das vítimas foi internada em hospitais e prontos socorros. Entre os mortos está o jovem Jean Francisco de Araújo, de 22 anos, que pilotava uma motocicleta e perdeu o controle do veiculo após passar por um quebra-molas na rodovia dos Imigrantes. Ele levava uma garota na garupa, que está internada em estado grave no Pronto Socorro de Várzea Grande. O acidente ocorreu, domingo, por volta das 21 horas. 

Testemunhas disseram que havia um comboio de nove motociclistas seguindo pela rodovia. Em dado momento, ao passar por um quebra-molas, ele perdeu o controle da moto e foi arremessado na pista junto com a passageira.
 

Feridos, os dois foram levados ao PSVG onde o jovem morreu horas depois. A garota, cujo nome a Polícia não forneceu, continua hospitalizada em estado grave.
 

Minha opinião.
Um grave problema urbano. Não é só Cuiabá que sofre com os altos índices de acidentes envolvendo motos. Como o aumento do poder aquisitivo da população em geral o sonho de consumo de pilotar um moto e dar asas a liberdade virou realidade para muita gente, muita gente mesmo. Gente até demais, me atrevo a dizer. Como consequência disso temos o que se vê todos os dias nas ruas da cidades: motos esmagadas, piloto estirado no chão sem ou na melhor das hipóteses agonizando enquanto o socorro não vem. Bem, agora chegou a hora de responsabilizar alguém por isso, não fato isolado, inocente, ou sem ligação com a ação humana. Primeiro: nossa cidade é caos em termo de planejamento urbano. Cada bairro ou rua é feito como se a única e última. Cada um constrói sua casa a seu bel prazer, cavam as ruas, fazem quebra molas e essa é apenas a parte humana, se chover não queiram sair ás ruas. Segundo: a indústria de motos incumbem-se apenas de vender, se haverá espaço para trafegar, se o cidadão é apto para tal, não lhe diz respeito. Terceiro: há leis de trânsito, só não há quem cumpra. Motoqueiros trafegam com faróis apagados, sem retrovisor de chinelo, ultrapassam pela direita, excedem sempre o limite de velocidade e, andam nos corredores dos carros, também querer que andem em fila com os carros já é demais. Para ajudar pulam canteiros andam na contramão, entre outros pequenos delitos. Bom, não quero afirmar aqui a total responsabilidade pelos atos e fatos que ocorrem, mas as maiorias dos motociclistas procuram desgraça para si mesmos pela forma que se comportam. No final, sobra para o poder público, que já é uma merda, PS, UPA´s não tem estrutura para atender mais ninguém. Se os principais interessados e prejudicados não atinarem e serem prudentes irão continuar morrendo aos montes, inflando estatísticas, entristecendo pessoas. Acordem motoqueiros.

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